Sexta-feira, 28 de Agosto de 2009

Ter relações está na moda.

Toda a gente tem e acaba relações e na maior parte das vezes o que sobra mesmo são ralações.

Todas as mulheres sonham com o " tal " só que nos nossos dias, aquela história do felizes para sempre mudou para " nem contigo nem sem ti ".

Andamos uma eternidade na escola, tiramos cursos para tudo mas em relação aos afectos sabemos sempre de menos ou nem sequer sabemos o que sabemos. Vai dai, investimos em relações e claro ralações....

Entramos numa relação com a firme certeza que encontramos a nossa alma gémea, damos tudo por tudo, ele faz-nos crer que somos a mulher da vida dele, a única até descobrir-mos que o dito cujo, tem sete vidas como os gatos e uma mulher única para cada uma delas.

Na próxima relação, já estamos mais precavidas e não vamos tão facilmente em conversas.

A relação até corre lindamente, já existem planos para o futuro, ai ele descobre que você não tem pais ricos nem lhe saiu a lotaria. Mais uma ralação, você jura que não cai noutra até que lhe aparece um homem lindo de morrer. Todo fashion, elegante, delicado, você pensa que é uma sortuda até perceber que ele faz mais mascaras faciais numa semana que você num ano e consegue ter sempre a depilação mais em dia.

Você diz Não! a próxima relação tem de ser com um homem com H grande, é então que lhe aparece aquele brutamontes, cheio de músculos, bronzeado, t-shirt de alças que é sexy mesmo a beber Coca-Cola .

 Mais uma vez  investe na relação, começa a partilhar dos mesmos interesses, sente-se cheia de adrenalina até que descobre que ele fugiu com a sua professora de meditação.

Mais uma ralação!

Você fecha-se, sofre, jura que homens nunca mais, são todos iguais e que mais nenhum a faz de parva.

As suas relações a partir dai serão só de amizade. Começa a sair com os seus amigos, com os amigos dos seus amigos e ai lá vem de novo o clik , aquele amigo do seu amigo parece um tipo porreiro, um homenzão , educado, sensível, nada mulherengo e você mais uma vez investe. Passa a arranjar-se, vai ao ginásio porque ele malha lá, começa a ouvir música clássica porque é o que ele ouve, torna-se vegetariana para poder almoçar com ele e passa a ler biografias para ter tema de conversa, esmera-se porque no amor vale tudo e depois de tanto esforço você descobre que ele é gay.

Claro ai é de  ficar de rastos, sente-se uma autêntica Bridget Jones . Passa a viver com o cão ou o gato, os seus passeios são só até ao frigorifico, passa os serões a ver televisão e a entupir-se de chocolates.

Pare!   deixe-se de relações e ralações, você está a fazer tudo mal!

Se o que  quer  é amor e não uma muleta para atravessar a vida, então ame-se, valorize-se, cuide-se para agradar a si mesma, aprenda a gostar de si, respeite-se e aí sim estará pronta até para uma ralação.

Todos temos  direito à felicidade  mas o nosso primeiro dever é para connosco mesmo.

 

Em relação aquele tal "amor" que tem movimento cor e cheiro que o tornam único,, espere e não se rale.

É mais fácil esperar que desistir, mais fácil desejar que esquecer,  mais fácil sonhar do que perder e para quem vive a sonhar é muito mais fácil viver.

Ame-se, mime-se e não se rale......

publicado por tailleur-e-saltosaltos às 19:20

Quarta-feira, 19 de Agosto de 2009

Inapropriados...Amores menos próprios!

Que significância terá este conceito quando aplicado a nós próprios?? Situado na problemática do EU, pois só mesmo nessa contextualização tal conceito terá alguma relevância o que será pois um Amor inapropriado?

Desde sempre houve amores proibidos, condenados, criticados, amores fora do tempo e do espaço. Há quem  defenda que não se escolhe quem se ama!

Mas só a família não se escolhe!.Tudo o resto na nossa vida é um conjunto ou somatório de escolhas acertadas ou não.

Excluindo pois os laços de sangue como se explica e funciona esse sentimento chamado amor? Verdadeiro ou falso, real ou ilusório é sempre um sentimento. Que meandros levam pois o ser humano a matar, morrer e sofrer por amor?

Como tudo aquilo que não é susceptível de medida também o amor é catalogado, compartimentado, com nuances várias e alvo de uma diversidade de de teorias subjectivas.

Há o Amor Platónico, o Romântico, O Filial, o Próprio, Eros, Philia e Pragma e tantos outros....

Agora será que pode haver Amor verdadeiro sem retorno de afecto? O Amor não se explica dizem mas deveria para ter razão de ser, desabrochar em reciprocidade, no entanto, isso nem sempre acontece dando  lugar por vezes ao Amor perverso.

É narcisismo amar uma parede e guardar-lhe rancor por não devolver esse amor, é infantil.

Se tal acontece não é Amor é obsessão, projecção, é tudo menos um qualquer tipo de "amor".

Que me perdoem pois os poetas, mas inap ropriado é tão só não me amar o suficiente nas escolhas que faço.

publicado por tailleur-e-saltosaltos às 22:35


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