O mundo pode ser uma escola, um circo, um terreno de aventuras ou uma pista de dança, isto na melhor das hipóteses claro.
No resto do tempo é um sistema social que nos entorpece a mente, nos rouba a identidade e nos transforma em meros clientes ou engrenagens.
Vivemos num mundo que nos obriga a uma estranha mistura de identidades a um desdobramento de muitos eus. O eu profissional, familiar, social, solidário, egoísta, o eu essencialmente mulher, mãe companheira eu sei lá que mais.
Para gerir isto tudo é preciso umas vezes ceder outras impor, umas vezes ficar outras fugir.
Neste aspecto complexo da existência vamos aprendendo e ganhando cada vez mais recursos para lidar com conflitos que serão sempre razoavelmente estáveis e permanentes.
É por isso que é tão bem chegar a casa,, despir todos esses eus, tomar um banho relaxante, e daqui do alto da minha cobertura instalar-me, despedir-me do dia que fenece e espraiar a mente e a vista.
Vai uma bebida gelada?