Quando se pensa em amor pensa-se em coisas boas.
Coração aos pulos, emoções, suores frios, calores súbitos, luas enormes, mãos dadas, pôr do Sol, chocolate, flores, música...
Pensa-se em gestos simples, carícias breves no cabelo, beijos molhados, olhares cúmplices, abraços apertados, corpos em tensão, telefonemas, fins de semana compridos, refeições alucinantes, risos , gargalhadas, silêncios idiotas...
Quando se pensa em amor, pensa-se invariavelmente em alguém que nos abrace, nos mime, alguém que transforme a nossa vida numa festa, alguém que nos leve os fantasmas e que nos faça sentir a rainha do Sabá.
Quando se pensa em amor, nunca nos lembramos da espera, dos desencontros, do ciúme, das respectivas famílias, do núcleo de amigos, dos gostos, dos hobbies, das opiniões divergentes, dos problemas comezinhos do dia a dia.
Nunca equacionamos que na prática, o amor é bom, ás vezes é mau, outras assim assim e outras, escapa ainda a todas estas considerações simplistas.
Mesmo sabendo que os amores felizes são raros ninguém desiste da sorte.
Só que o amor não será nunca, só uma questão de sorte!