Sem risco não há crescimento, uma vez que tudo o que não cresce, decresce. Viver só pelo lado seguro pode ser extraordinariamente seguro mas não deixa de ser só meia coisa. A coragem para correr riscos vive em cada um de nós e pode ser cultivada. Tememos sempre o sofrimento, evitamos por conseguinte os problemas ms, na verdade o mal não está nos problemas mas em vivê-los mal.
Amar alguém faz-nos sentir vulneráveis mas, aceitar viver o amor implica também aceitar as variações as vicissitudes desse amor. Todos temos desejos contraditórios e todos queremos muitas coisas ao mesmo tempo. A tentação de querer descartar toda e qualquer possibilidade de sofrimento é grande mas é o mesmo que desistir à partida, onde tudo fica à porta, o melhor e o pior. Sendo assim, a condição essencial para avançarmos na vida é saber exactamente o que queremos e correr riscos. Se não soubermos muito bem o que queremos, até porque nem sempre tudo é muito evidente podemos sempre tentar perceber o que de facto não queremos!
Vale a pena sempre, reflectir sobre os nossos medos mais íntimos e profundos.
Sabendo o que não queremos, sabendo aquilo que não nos serve, acabamos também por descobrir qual o preço que estamos dispostos a pagar por aquilo que queremos. Atrevendo-nos pois a dar um passo em frente, ganhamos em liberdade interior em confiança e em realização pessoal. Pode até ser um passo mais do que errado mas, não importa tropeçar ou até cair. Paradoxalmente é na adversidade que melhor nos conhecemos a nós próprios e aos outros. Aceitar correr riscos passa sempre por errar ou falhar ou então por ganhar tudo.
Vale a pena não viver só meia coisa até porque, erro logo existo!