Segunda-feira, 29 de Junho de 2009

Todos somos capazes de debater ideias, argumentos, sustentar uma polémica, comunicar pontos de vista, participar numa conversa ou discussão saudável mas, quantos de nós somos capazes de dizer Não?

É difícil, não é nada fácil dizer Não, seja pelo medo de conflitos, pelo medo de sermos menos amados, por receio do tal braço de ferro, por comodismo, ou cansaço, é muito mais fácil dizer sim.

Mas pensando bem, alguém que não seja capaz de dizer "Não" seja aos outros ou a si mesmo é alguém perfeitamente aterrador essencialmrente para si próprio. É alguém que não tem limites. E terer limites, é essencial para viver, para perceber questões fundamentais como o respeito, a verdade e mais ainda, a substância de que é feito o amor por "nós" e pelos "outros".

Por mais difícil ou conflituoso que seja, é preciso entender que só sabendo dizer "Não" é possível com toda a verdade dizer "Sim".

publicado por tailleur-e-saltosaltos às 08:12

Terça-feira, 09 de Junho de 2009

Se ter dúvidas não é extraordinário é verdade também que ter certezas a mais e resposta para tudo as vezes irrita!

Não tenho já paciência para o discurso omnisciente do conhecimento pleno que observo em algumas pessoas. Mas é sempre de bom tom, é muito mais bem visto adaptar-se a postura de quem sabe tudo e que a sua verdade é maior que as dos outros.

Também não tenho paciência nenhuma para aquele tipo de pessoas para quem a dúvida metódica e sistemática é uma forma de vida.

É certo que não se é seguro de si ou indeciso só por deliberação própria, há o temperamento, uma história de vida, ligações a pessoas ou acontecimentos que facilitam e estimulam a demissão no acto de decidir ou a contra atitude como forma habitual de resposta e o egocentrismo de alguns que não os deixa enxergar senão o próprio umbigo.

Há quem afirme que a paciência é uma virtude, logo a falta de paciência que eu tenho será um defeito. Mas  no mundo de hoje em que há acesso à informação, ao conhecimento, em que cada vez mais se põem em causa o que está instituído e aqui (pôr em causa) é no sentido de não aceitar como dogma uma qualquer coisa que nos é oferecida como verdade absoluta! neste contexto, a paciência não se enraíza como valor maior. Mais do que um exercício de estilo, um traço de personalidade a cultivar, mais do que uma característica simpática a paciência para mim é a antecâmara vazia de um desejo que se orienta para um qualquer sentido.

Aliás não sei mesmo para que raio serve a paciência!

Eu não a tenho, muito menos com criaturas convencidas e com o rei na barriga, com certos fanatismos religiosos e com tanta gente bajuladora que por aí grassa.

Pode parecer pedantismo ou arrogância mas não, é antes o pleno conhecimento de que ainda sei muito pouco!

publicado por tailleur-e-saltosaltos às 12:23


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